domingo, 1 de março de 2009

27/02/09 - sexta - Vallemar - Antofagasta - 598 km







Näo tenho palavras para expressar a sensaçäo de viajar o dia inteiro no deserto absoluto, sem um único capim seco para ascender um fogo. A cada 150 ou 200 km o lençol freático sobe e alí nasce uma comunidade do tamanho da água disponível. As vezes 5 casas, às vezes uma centena. Cheghei em Antofagasta por volta das 23 horas, muito cansado. Täo cansado que, se näo fosse os frentistas do posto de gasolina, teria deixado a moto cair. Nessa, o pé e o braço esquerdo, voltaram a doer. Antofagasta é uma cidade com 282 mil habitantes, conforme uma placa na entrada, muito rica devido ao porto e às minas de cobre da regiäo, por isso os hoteis säo caros. Consegui achar um chamado Hotel Brasil que näo comprometeu muito meu orçamento. A água de Antofagasta, nessa época, é des-sanalizada (do mar) e em parte do ano vem da Cordilheira, distante mais de 300 km (quando a neve é derritida). Mesmo assim, tem praças mais bem cuidadas e bonitas que as da minha querida Morrinhos.

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