sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

30/01/09 - El Calafate - Glacial Perito Moreno - 169 km







Gente! ver o Glacial é simplesmente espetacular. A emocäo foi semelhante ao ver o mar pela primeira vez. É uma visäo imperdível. Quem puder fazer uma excursäo pela Patagönia essa visita, por sí só já compensa. A visäo, juntamente, com o ruído do gelo caindo, causa arrepio. O barulho é semelhante aos primeiros trovöes do ano, aí no Centro Oeste do Brasil. Fiquei quatro horas observando o gelo cair e esperando uma queda maior, que nem vi o tempo passar. Näo deu para fotogravar nenhuma queda, por isso fotografei uma outra foto que segue em anexo. Vou dormir mais uma noite em El Calafate e amanhä parto para El Chaten, também na Argentina

29/01/09 - Puerto Natales (chile) - El Calafate (arg) - 361 km

A dona do hotel "El Mirador" de Puerto Natales é exemplar. Além de proprietária do hotel é motorista e proprietária de um taxi. Trabalha no taxi à noite, limpa o hotel de manha e dorme à tarde. Me levou no seu taxi para comer sanduiche e limpou os farois e parabrisa da celestina na hora de deixar o hotel. Deve ter a minha idade mas, energia para trës jovens. Ela foi construindo o hotel em cima da residëncia dela utilizando madeira. Seria um girau ou uma favela, se näo fosse o bom gosto da senhora. Foi o melhor custo benefício de hospedagem da minha viagem.
A viagem até El Calafate foi boa. Na estrada tive que esperar das 13 às 13:30 o posto abrir para eu abastecer. Encontrei um casal de suicos, um curitibano e um chileno. O chileno é massa. É branco, mas tem o cabelo rastafari de quase um metro de tamanho. Ele tem 4 anos que viaja e me mostrou uma foto, no celuar, da radiografia da sua perna com 18 pinos, para tentar me convencer a näo continuar subindo pela ruta 40 da Argentina ou ruta 7 do chile. Segundo ele minha moto simplismente vai fincar na lama ou no cascalho. Nenhum motociclista que econtrei na estrada me deu apoio para eu seguir por esse trajeto. Eles aconselham eu voltar à costa Atläntica e seguir pelo asfalto. Mas, mesmo assim vou tentar. Ja andei quase 600 km em estrada de cascalho até agora, mais 700 näo vai ser difícil. Se for, contrato um caminhäo e coloco a celestina em cima. A 60 km por hora näo vou morrer, no pior das hipóteses quebrar uma perna. Nesse caso, como sou cidadäo morrinhense, quero que a Prefeitura Municipal de Morrinhos mande uma ambuläncia da Comisan com o Dr. Luiz Vechi e o Ocivaldo com os materiais da Síntese para me operar aqui e levar sem me custar nada. Arrumei cum caping ajeitado. Tem de tudo, inclusive internet.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

28/01/09 - quarta feira - Puerto Natales - Torres Del Pane - 303 km




Hoje saí cedo para visitar as famosas Torres del Pane, formacäo rochosas famosas no mundo todo. Puerto Natales é muito pequena mas a quantidade de hotel é desproporcionalmente grande em relacäo ao seu tamanho. Outra coisa que assusta é a quantidade de mochileiros e cliclistas nessa regiäo. Os caras sofrem muito mais que os motociclistas. Por falar em motociclista, ando meio deprimido; com a auto-estima em baixa. É que nenhum outro motociclista quer andar comigo. Geralmente faco amizade com os caras, mas só dura uma abastecida e os caras somem. A companhia que durou mais (duas abastecidas) foi de um paranaense que estava reclamando que sua moto näo tinha forca nas subidas e contra o vento e a sua viagem nao rendia, entäo pensei: "esse vai andar comigo". O cara era legal, mas logo num mirante, ele deu uma desculpa e sumiu também. Será que tem a ver com minha velocidade média de 70 km por hora? Vou procurar um analista. Outra coisa que atormenta minha mente refere-se à avaliacäo das Torres Del Pane. Näo achei o passeio nada legal. Aliás, o pior passeio até agora. Näo valeu os $ 15000 pesos pagos para entrar no parque (R$ 65.00) nem os 300 km rodados (150 km só dentro do parque). Sofri demais andando numa estrada cheio de buracos, cascalho solto, subidas e descidas que obrigaram a andar na primeira e segunda marcha que me deixou muito tenso. Tudo isso para ver serras coberta de neve e cascatas, o que já havia visto no Ushuaia e vi ao chegar a Peurto Natales. Mas devo estar equivocado, porque näo pode o resto do mundo gostar e só eu näo. Se algué foi lá e näo gostou, como eu, mande um comenário ao meu e-mail: sinomarg@gmail.com. Segue algumas fotos.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

27/01/09 - Terca- feira - Punta Arenas - Puerto Natales - 249 km

Foram 249 km sem posto de gasolina. Tive que usar meus latoes de reserva para chegar. Cheguei tarde e procurei um hotel para no dia seguinte armar a visita às famosas TORRES DEL PANE.
Gosto de curdir momentos de solidäo. Entre ficar no meio das pessoas por muito tempo, ás vezes, prefiro ficar só, com um livro e uma televisäo na minha frente. A solidäo do capacete é uma dessas opcöes. Dentro do capacete säo só vocë e seus pensamentos; vocë cria as mais fantásticas hipóteses de sua vida. O barulho do vento que entra ou passa pelo capacete cria tons musicais que dá para cantar diversas músicas. Em alguns casos encontrei até o solado do Menino da Porteira. Hoje, porém, indo de Punta Arenas para Puerto Natales, a emocäo bateu mais forte. Num momento o vento me trouxe uma cancäo do Zezé de Camargo aí, vei na minha mente, o filme "os dois filhos de Francisco" e também, consequentemente, lembrei que meu filho Marcelo, ao assistir esse fime me disse: "pai assuste esse filme. Lebrei-me de vocë, assistindo-o". Naquela época foi uma das mais sinceras manifestacöes de gratidäo de um filho, sobre o esforco que fiz para educar meus filhos. Hoje eu chorei. Dentro do capacete as lágrimas escorreram por diversos quilömetros. Fiz analogia com os pinguins que cuidam das suas crias até trocarem os pelos e os soltam no mundo. Eu, muito antes do meu filho mais velho trocar os pelos do púbis, com 14 anos, eu, contra a vontade e opiniäo de todos inclusive do próprio filho, o mandei estudar a mil quilömetros de distäncia. E, como no filme, francisco errou, eu também errei. Fui precitado e isso quase custou o sucesso do meu filho. Mas, hoje, gracas a ele mesmo, está bem em todos os aspéctos da vida. Como no filme, acho que venci. Neste momento estou em Puerto Natales, com destino ás Torres Del Panes.

26/01/09 - Punta Arenas




A primeira coisa que fiz foi providenciar o bilhete para visitar a Pinguineira da Ilha Madalena, num passeio de navio. Como só saia ás 16:00 hs, fui visitar a cidade. Cidade antiga, feia e mal cuidada. As coistas interessantes säo os vesígios da forca militar dos tempos da ditadura e o transporte urbano. No lugar de önibus urbano, a cidade utiliza carros de passeio para transportar a populacäo. Eles tem rotas definidas como os önibus, porém, param em qualquer lugar da rota e da rua. É carro topando um com outro; uma poluicäo visual e bagunca no tränsito. Conforme pode ser verificado nas fotos, no passeio á ilha, vi muito pinguim. É um passeio meio monótono. Talvez se eu tivesse utilizado uma opcäo terrestre, num ponto que dava para eu ir de moto até outra pinguineira, teria sido mais emocionante. Mas näo vou comparar, chega de pinguim. Quem quiser ver minha rota no chile teräo que entrar no MAPS do Google.

25/01/09 - domingo - Porvenir - Punta Arenas (chile)- 88 km


Mas o hotel valeu a pena; acordei ás 9 horas. A cidade parece fantasma, talvez por ser domingo, pouquíssimas pessoas na rua, nenhum carro circulando e todas as casas fechadas devido o vento. Como näo tinha pesos chilenos fui ao caixa eletronico do banco em frente ao hotel e saquei a grana. Mesmo sendo da área de informática, fico admirado com a tecnologia. Como pode né, sacar a grana do Brasil, aqui? Como a balsa para Punta Arenas só sai ás 17 horas, fui passear e almocar. Paguei 8.400 pesos chilenos para a moto e 4.600 pesos para mim (Total R$ 57.00). Cada real vale $ 230 pesos chilenos. Faz 13 dias que näo lavo minha roupa de motociclista. O frio näo dá tempo. Näo sei se foi coincidëncia, mas estava numa Lan-house em Ushuaia e a mulher saiu batendo bom-ar pela sala. rss

24/01/09 - Sábado -Ushuaia - Porvenir (chile) - 444 km




Foram mais 149 km de rípio. No meio da estrada o farol auxiliar (de milha) quebrou e caiu sobre o paralama dianteiro estragando a pintura. Cortei os fios que o ligava e o guardei para verificar a possibilidade de solda. Foi uma viagem muito cansativa, devido ao cascalho e, também, aos trämites burocráticos nas aduanas. Como a roda dianteira da moto estava com pouco contato com o cascalho (parecia madame no barro), entäo passei a mochila para o guidäo. Melhorou a frente mas comecou a jogar a traseira, cansando muito meu braco esquerdo. Cheguei no primeiro hotel que encontrei e paguei U$ 40,00 por um apartamento que valia R$ 60,00. No caminho, entrei na cidade de Rio Grande na Argentina, sobre a qual gostaria de fazer algumas consideracöes: trata-se de uma cidade nova e planejada. Primeiro elogio o arquiteto que a criou e depois aos administradores que tomaram conta da cidade, posteriormente. Trata-se da cidade mais organizada e bem cudada que já vi. Nao tem letreiros, as casas todas pintadas recentementes (acho que o governo troca tinta por IPTU, para as pessoas pintarem suas casas). Apesar do vento a cidade é rigorosamente asseada. Tá certo que lá corre dinheiro. É zona franca, por isso tem diversas indústrias e seu colo contem gás de petroleo. Mas, lá o chefe de postura da cidade deve ser eterno, näo deve ser trocado a cada quatro anos como no Brasil. Nas fotos a celestina sem os farois auxiliares na estrada de cascalho, ela dentro do navio de Porvenir a Punta Arenas e umas estátudas dos primordios habitantes dizimados pela colonizacäo.

23/01/2009 - Sexta-feira - Ushuaia



Apesar do frio que passei 'a noite, levantei cedo para trocar o oleo da celestina e comprar mais um par de meia e de luva de lä, para näo repetir o frio nos pés que passei. Estou com pena de partir de Ushuaia. Recebo diversas buzinadas quando estou ciruculando na cidade, ora das pessoas conhecidas, ora por simples admiradores de motos (eles nao buzinam quando dou barberagem, rss). A "celestina" faz muito sucesso por onde para ou passa. Devo ter conversado com umas trinta pessoas entre brasileiros e estrangeiros. Das motos que encontrei na cidade a minha chamava mais atencäo. Amanhä está prevista minha partida rumo ao Chile.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

22/01/2009 - Ushuaia











Ushuaia é uma gracinha. Pequena, mas cosmopolitana. Proporcionalmente deve haver uma diversidade de turista maior que Londres e Nova York. Entretanto, sob o ponto de vista de transporte, deve ganhar das duas grandes metrópolis. Säo mochileiros, ciclistas, motociclistas, ônibus de turismo, trailers, navios e jatos. Os meios de transportes que mais me imprecionaram foram: velhos mochileiros, mulher bonita ciclista solitária (ambos säo preconceitos, né Aline?) e ciclistas da Europa. A "celestina" chama atencäo de pessoas do mundo inteiro. Alemäes, holandeses, suicos, canadenses e inglêses. Já estou quase bom no ingês. Já sei dizer: "Where are you from?" e algumas coisitas mais. Até que entendo bem, mas a resposta é que näo sai. Ontem conheci um casal, cada um numa BMW, de Québec, cidade onde meu filho mora. Peguei o contato e em junho irei visitá-los. O Pior que a "celestina" só atrai os homens; é dificil aparecer uma mulher para puxar papo. Amanhä cedo estarei partindo.
Ahh! ia me esquecendo na neve. Infelizmente para o visual e felizmente para o corpo, os picos da cidade estäo com pou ca neve. De ontem para hoje aumentou bastante. Mas em Perito Moreno ou em Bariloche verei mais neve. Fico emocionado em ver os amigos que acompanham meu blog. Até o proximo contato. Numa das fotos apare o diploma que a Secretaria de Turismo concede aos visitantes.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

21/01/2009 - Quarta-feira -Sombrero (Chile) - Ushuaia (Arg) - 416 km




Depois de rodar 6880 km, em 18 dias, sendo 120 km em cascalho (doravante chamarei cascalho de ripio), às 22 :00 horas (do dia) cheguei ao U S H U A I A, alcancando o final da primeira etapa do objetivo. Viiiiiiiiiiiivvvvvvvvvvaaaaaa o USHUAIA!!!!
Agora tenho certeza da importância de objetivos fortes na mente de uma pessoa. Nas dificuldades encontradas na última metade da viagem, eventualmente, me ocorria pensamentos de ordem desmotivadora. Säo mais de 2 mil km só de deserto, com uma semelhanca contínua, ou seja, sem alternacia de paisagem. As únicas coistas que alternaram foram o calor e o frio. Às vezes eu pensava: "tanta mulher de biquine o de topless nas praias brasileiras e eu arriscando avida nesse deserto?" Mas aí, em contrapartida, vinha os pensamentos bons, do tipo: "Che Guevara e Alberto Granados fizeram essa mesma viagem em 1953 e näo se arrependeram e as condicöes eram bem piores" ou "se eu continuasr fazendo o que sempre fiz, continuarei obtendo o que sempre obtive". Apesar da luta mental, aqui estou no Ushuaia.
Sempre fui um admirador da coragem dos Bandeiranste e mais ainda do Marechal Rondon em enfrentar o desconhecido, mas, ao atravessar o Estreito de Magalhäes, essa admiracäo aumentou. As ondas batia na balsa e voavam a uma altura superior a um predio do tipo sobrado (dois andares). Fiquei a imaginar Fernäo de Magalhaes enfrentando aquelas ondas numa caravela feita de madela e sem a potencia dos motores da balsa. É muita coragem para esses líderes e sua comitiva. Amanhä escrevo sobre a cidade de Ushuaia. É que no camping em que estou tem hora para tomar banho e ontem já passei sem.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

20/01/2009 - Terca-feira - Cdte. Luis Piedra Buena - Sobreros (Chile) -400 km


Neste momento , 16:00 horas do dia 20/01, estou em Rio Gallegos a 580 km do Ushuaia. Prometi que näo ia falar de vento mais näo dá. Quem é motociclista já imaginou fazer uma curva para a esquerda com a pedaleira direita quase encostando no chäo? Pois se quiser saber como, venha para cá. É como virar uma esquina para o lado esquerdo tombado para o lado direito. Tentei andar a 60 km por hora para ver se melhorava mas piorou. Quanto mais devagar menos rapidez voce tem para trazer a moto quando o vento a joga para o lado esquerdo da pista rumo a um caminhao. Numa dessa passei muito susto. Ultrapassar um caminhao gera um estresse tremendo. Dá vontade ficar a traz dele, mas näo dá também, ele gera muito turbulencia. Estou cozinhando o galo aqui em Rio Gallegos porque me informaram que os 130 km de cascalho que tenho que enfretar agora está com muito vento. Imagina se estou tremendo no asfalto imagina no rípio? Mas vamos lá.
Pela primeira vez a "celestina" pisou na terra. Foram 120 km de cascalho e muito medo, tendo em viasta que nunca tinha pilotado com cascalho, muito menos com vento, ora de frente, ora atrás ou direito e esquerdo. Foi uma prova e tando para eu poder enfrentar os 800 km que tenho pela frente para entrar no Chile.
Pela primeira vez, também, a gasolina acabou por duas vezes nesse trecho. Uma antes do Rio Gallegos e outra após passar a balsa do Estreito de Magalhäes. A sorte foi ter 6 litros de reserva nos latoes intalados na traseira da moto.

19-01-2009 - segunda-feira - Comodoro Rivadavia -Cdt Luis Piedra Buesa - 548 km


Aproveitei para dar uma volta em Comodoro e comprar uma luva para frio. Trata-se de uma cidade em crescimento acelerado, tendo em vista que a exploracäo de petroleo encontra-se, também ascelerada. Diversos postos de extracäo estao com máquinas novas e outros postos em fase de perfuracäo. Se näo fosse o frio, o vento e a poeira seria uma cidade boa para ganhar dinheiro. Nas centenas de pesquisas à sites sobre essa viagem ninguém me alertou pelas características do terreno onde ia passar. Já devo ter andado mais de dois mil km somente em deserto. Deserto semelhante aqueles filmes americanos, com vejetacäo de até um metro de altura e longe uma da outra. As cidades maiores säo no litoral e ao lado de rios perenes (uns 3)que vem dos andes. Os demais cursos de águas, só existe a ponte. Informaram-me que ocorre alguma chuvas no inverno quando o vento diminui. A cidade de Comodoro parece que vai ser engolida pela areia, mas näo vai. A areia daqui é pesada e näo vai acontecer como o Saara.

18/01/2009 - Domingo - San Antonio Oeste - Comodoro Rivadavia - 721 km

Nessa rota entrei em Puerto Madryn, cidade pequena e bonitinha, onde parei para comer uma porcäo de peixe num bar bem pertinho do mar e em Trelew para acessar à internet. A maior parte do dia foi na estrada. Foi meu recorde de km rodados nessa viagem. Como o vento é contínuo o cansaco é muito grande. Em torno de 150 km desse total foi devido näo existir sequer um posto de gasolina para armar a barraca. Somente por volta das 22 horas (escurecendo) foi que cheguei em Comodoro Rivadavia. A sorte que logo na entrada tinha um camping.

domingo, 18 de janeiro de 2009

17/01/209 - Monte Hermoso - San Antonio Oeste - 603 km. Rodados: 4.795 km. Faltam 2.109


Ao dormi completei 4.795 km rodados desde Morrinhos e pelo site http://www.welcomeargentina.com/rutas/ ainda faltam 2.109 até o destino final.

Acordei cedo com uma surpresa: dormi num calor de 35 graus e acordei com um frio de 20 . Surpresa, porque pelos estudos, só iria pegar frio daqui mais 1.500 km rodados. Durante a noite chegou uma fentre fria, mas mesmo assim, saí da ruta 3 para conhecer a cidade de Monte Hermoso. Näo me arrependi. Trata-se de uma pequena cidade com uma praia que, segundo um morador, é a única na américa que se consegue ver o sol nascer e se por através da mesma praia. Näo esperei para ver o ocaso. Como era sábado de manha, tive a oportunidade de perceber que, em quantidade de carros chegando, ela se compara a Caldas Novas. Segue uma foto do lugar. Näo aprece ninguem porque estava cedo e muito frio.
Quem estiver trabalhando näo fique com inveja de mim. Passear é mais difícil do que trabalhar. Todo santo dia ter que batalhar comida e hotel barato, näo é fácil. A temperatura dentro da roupa é semelhante, ora a uma cozinha industrial ora como uma cämara frigurífica. O corpo dois desde os pés, passando pela bunda, e até o alto da cabeca onde o capacete encosta. O pior que os ricos também sofrem. Encontrei em Colönia um casal de brasileiros, cuja mulher, estava grilada porque näo conseguiu achar um bom hotel aí eu pensei:"... e eu por näo ter encontrado um barato".

16/01/2009 - Cañelas - Monte Hermoso - 534 km


Para näo ser repetitivo, doravante omitirei a questäo do vento. Quem pilota moto, imagine tobando a moto para virar uma esquina. Essa é a posicäo que mantenho a moto. A diferenca é que recebo rufadas de vento nas laterais; ora de um lado ora de outro. Encontrei um casal de motociclista que estava vindo do Ushuaia e me disseram que eu ainda näo vi nada.
Esse percurso foi sem novidades e, portanto fotos. Sentindo dor para todos os lados nao conseguia andar mais de 70 km sem parar.
Dormi próximo a uma cidade de nome Monte Hermoso.
Quem quiser acompanhar minha rota acesse ao site http://www.welcomeargentina.com/rutas/ e pesquise, por exemplo de Azul até Ushuaia.

As retas de 20 ou 30 km, uma após a outra me faz lembrar com frequencia da minha filha Aline que desde crianca, até hoje com seus 25 anos, fica perguntando nas viagens: "pai! falta muito para chegar?" Aqui ela ia enjoar de perguntar. A foto acima foi tirada de uma delas, mas näo ficou boa.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

15-01-2009 - Colölonia do Sacramento (URU) - Cañelas - 122 km


O Buquebus é muito chique. É dos tempos áureos da Argentina. Todo carpetado em vermelho e detalhes em dourado. Conta com Free Shopp e um bar muito sofisticado. Foi uma hora de viagem muito agradável. Paga-se 1.000.00 pesos uruguaios (R$ 97,00) por pessoa e 1.100.00 pela moto.
Chegando à Buenos Aires coloquei a "celestina" num estacionamento e fui procurar o Banco do Brasil para sacar a moeda local e uma casa de cambio para trocar o Pesos Uruguaios. Para ganhar tempo contratei uma empresa de turismo para fazer um tour pela cidade e ganhar tempo. Paguei 8 dólares para um passeio de 3 horas com uma garota contando a história da cidade ininterruptamente. Após esse passeio, fui providenciar o quite de primeiros socorros que me faltava. Buenos Aires é muito nostálgica. Ostenta o vigor finaneiro que era a Argentina no início do século passado. Vimos um palacete que, segundo a guia turística, moravam somente 4 pessoas nele. Mas com a quebra da bolsa em 1930 o país nunca voltou a ser o mesmo. Mas as construcoes continuam. Me impressionou também foi a estrutura física do Boca Júniors. Um bairro pobre, um campo pobre e o time ser tao expressivo a ponto da Coca Cola tirar o vermelho da sua logomarca por exigëncia do mesmo. Vermelho é a cor do River.
Feito o passeio me propus a sair dessa grande cidade e rumei no sentido Ushuaia. Às 22 horas, meio claro ainda, estava guardando a moto num hotel na cidade de Cañelas a uns 60 km ao sul de Buenos Aires.
Antes e durante a viagem no Buquebus conheci o motociclista Roberto Krtz Pereira, um "Haleiro" que faz um tour pelo Uruguai e Regäo de Buenos Aires. Dentro Do Banco do Brasil fiz amizade com outro brasileiro de Belo Horizonte.

14/01/2009 - La Barra - Colonia do Sacramento - 354 Km


Depois de um giro no centro de Motevideo, resolvi tentar dormir em Colönia do Sacramento, tendo em vista que aqui o sol se pöe às 21:30. Montevideo é histórica e moderna e semelhante a toda grande cidade portuária. A viagem 180 km até Colonia foi cansativa e mais cansativo ainda foi encontrar local para dormir. Fui dormir à meioa noite e coloquei o desperdador para as 6:30 do dia seguinte, tendo em vista que teria que garantir vaga no BUQUEBUS na viagem das 08:30 horas. Buquebus é o navio que transporta carros e passageiros entre Colonia no Uruguai e Buenos Aires.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

13/01/2009 - Rio Grande - La Barra (Uruguai) - 474 km




A estrada entre Rio Grande e Chuí tem 210 km de horizontal e poucas curvas. Seria ótima para as motos esportivas. Faltando uns 60 km para chegar no Chuí a pedaleira da esquerda soltou e sofri bastante para segurá-la com o pé. Sorte que foram poucas mudancas de machas. Chegando em Chui tomei as seguintes providencias: arrumar pedaleira, lavar minha roupa, trocar moeda. Por volta das 15 horas já estava na estrada do Uruguai. Como nao achava local para dormir fui tocando e, sem querer, caí na cidade de La Barra. Quando vi tanto luxo nas construcoes, nas pessoas e nos carros pensei: "agora to frito. Vou gastar todo meu dinheiro para dormir". Informa daqui, informa dali. Até que descobri um camping do outro lado do rio: o lado pobre. Exatamente à meia noite deitei para dormir. Paguei 16 dolares para dormir, mas valeu a pena. A areia era tao macia que acordei as 9 horas. Também, dirigir 200 km com um vento lateral que me levava para os lados, me cansou muito. Acredito que se escolher as lojas e residencias mais chiques de Goiania e colocar ao lado das construcoes de La Barra, Goiania perde. Seria um ótimo lugar para os estudadentes de arquitetura visitar. Na viagem conheci Maldonado, Punta Del Leste. Trata-se de uma costa muito bonita com muito cassino e praia.
Durante a noite descobri que ao virar o guidäo da moto o farol apagava. Levei um baita susto. Chegando a Montevideo levei-a ao mecänico. Depois de 2 horas desmontando toda a frente da moto, descobriu-se que näo era defeito e sim o botaäo de partida que encosta na mala do tanque. Gastei $700.00 pesos uruguaios (R$ 68.00) à toa, além do risto de estragar outra coisa.

12/01/2009 - Porto Alegre - Cidade de Rio Grande - 365 km

A saída de Porto Alegre demorou um pouco, tendo em vista que já era programado a troca de óleo da Celestina. Acordei cedo e fui o primeiro a ser atendido. Aproveitei para comprar um filtro de óleo de reserva.
A primeira parada foi em Pelotas onde atualisei meu blog e conheci o centro da cidade. Uma cidade que me lembrou, pelas ruas, comércio e quantidade de gente, o bairro de Campinas na nossa Goiânia. Tinha muita gente na rua. Porém bem mais velha: uns 200 anos.
Mas a cidade que achei mais interessante foi Rio Grande. Com 265 anos, a cidade dispoe do segundo maior porto do Brasil e, segundo eles, a maior praia do Atlantico: Praia do cassino.
Segundo eles uma praia linda, mas para mim foi horrível. Primeiro quase cai da moto devido a areia. Toda extensao da praia e cercada de dunas. A praia nao tem infra-estrutura (asfalto, bares, banheiros, etc), e água é suja.
Antes de chegar fui pegar informacao numa viatura da Polícia Federal e um casal de policial veio me atender. O policial enpolgou tanto com minha viagem que tomou mais de meia hora do meu tempo contando causos de suas viagens e fazendo recomendacoes sobrea minha. Para variar tive que pedir licenca e sair. Ainda ñao tenho muita paciencia em conversar.
Num posto de gasolina fui abordado pelo Sr. Juarez costa, um ciclista que já rodou mais de 210 mil km pela América Latina. Foi me mostrar os recortes de jornais e contar suas histórias.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

11/01/2009 - Caxias do Sul - Porto Alegre - 269 km


Como era domingo, dormi até mais tarde e saí as 9:30 com destino à Gramado. Meu dia foi quase que totalmente gasto em visitas à Nova Petrópolis, Gramado e Canela. Após descer a serra parei em Novo Hamburgo para conhecer a cidade e atualizar o blog. Conforme escrevi ontem, essa rota é imperdível, para quem gosta de serra. Na descida de Gramado para Novo Hamburgo devo ter cruzado, sem exagero, com mais de 200 motos de diversos tamanhos, que subiam a serra se divertindo. Dei uma parada para comprar água e logo foi juntando motociclistas ao redor de mim, puxando conversa. Tive que pedir licença e partir, senão ficaria até a noite. Não custa repetir que a BR-116 entre Vacaria e Novo Hamburgo é serra e mais serra. Você desce mais que sobe. As estradas que dão acesso à Nova Petrópolis, Gramado e Canela, são cheias de curvas e todas ladeadas por hortências lindas. Sem falar nas cidades que são muito bonitas. Gramado é a terra do Chocolate, mas comprei somente uma caixa de R$ 8,00 com medo de derreter. Mas podia ter comprado mais. O vento da moto os mantêm durinhos. Novo Hamburgo é cidade industrial, feia e sem sinalização para o turista. Mas achei um cara legal dono da Lan House, o "Fiote". Cheguei à Porto Alegre e me hospedei, para variar, num hotel bem barato. Neste momento são 15:30 e estou em Pelotas a 240 km de Porto Alegre. Vou seguir viagem.
A foto ao lado foi tirada em Nova Petrópolis.

domingo, 11 de janeiro de 2009

10/11/2009 - Imbituba - Caxias do Sul - 637 km


Sai da Praia do Pinho às 15 horas (com pena) e peguei estrada rumo a Florianópolis. Para entrar foi fácil, difícil foi sair. Eram 18 horas de uma sexta feira e parece que todo mundo da ilha tem que sair e usar a mesma ponte. Mesmo a Br-101 ficou congestionada por diversos quilômetros. Sorte que já tenho alguma habilidade para passar pelo corredor dos carros.
Para piorar, depois que entrei em Floripa, foi chuva sem parar. Como já estava escuro parei para dormir numa cidade de nome Imbituba, mais ou menos 60 km ao sul de Floripa.
De manhã, antes de pegar a estrada, parei num posto de gasolina e busquei informações sobre as estradas. Como a Br-101 estava muito movimentada e reta, resolvi mudar de rota.
No trevo de Tubarão rumei para o interior de Sta Catarina até a cidade de Lauro Muller, onde fica uma serra magnifica que se chama "Serra do Rio do Rastro". Motociclista e ciclista que se preze não pode morrer sem descer essa serra. Subi, num dia chuvoso, não deu para apreciar a paisagem. Só a adrenalina da pilotagem, quase todo em primeira marcha. Não recomendo a subida.
Para os motociclistas de Goiás tenho uma sugestão para um programa que pode ser feito em 5 dias, para quem gosta de pilotar em serra: Através de São Joaquim (SC) descer a serra do Rio do Rastro, passar por Criciuma indo até Novo Hamburgo (ou Porto Alegre) e suba via BR-116 de Novo Hamburgo (RS) até Lages (SC). Garanto que nunca esquecerão. Nesse percurso inclua Nova Petrópolis, Gramado e Canela. Além das estradas sinuosas, são cidades próximas imperdíveis.
Parei cedo para dormir numa cidade de nome São Marcos ao lado de Caxias do Sul.
Apesar da chuva, a foto mostra um pedaço da Serra Rio do Rastro. Mais fotos poderão ser encontradas na internet.

09/01/2009 - Praia do Pinho - Imbituba - 186 km


Informaram-me que entre as 100 coisas que uma pessoa tem que visitar antes de morrer, encontra-se relacionado o campo de nudismo.
Não é mentira. Foi uma das experiências mais extraordinárias da minha vida. Nunca tinha visto tanta gente pelada na minha vida.
O banheiro era pior que campo de concentração nazista, pois lá os sexos eram separados. Aqui todo mundo toma banho no mesmo banheiro, inclusive crianças, um ao lado do outro. São 5 duchas uma ao lado da outra e sem divisória.
Enquanto uns tomavam banho outros ficavam aguardando, pelados, também.
Para piorar (ou melhorar) existe um enorme espelho, sobre as pias, que cobre toda a parede oposta às duchas. De qualquer jeito que você fica tem que ver alguém pelado. Aí eu tinha vergonha.
Engraçado que ninguém estressava com a espera. Tinha uma mulher que depilava os pelos pubianos, com o prestobarba que seu marido tinha acabado de fazer a barba, na maior calma possível e ninguém chiava ou pedia para ela se apressar.
Aliás este é outro ponto marcante: todo mundo tem um sorriso, meio que padronizado, no rosto. Parece que todo mundo tá dizendo aquele "xis" para fotografia.
Os grupos são mais frequentes que nas praias comuns. Diversas pessoas conversam ao redor de uma mesa, descontraidadamente. É comum ver um homem em pé, na linha de visão das pessoas sentadas, conversando de boa, por longos minutos.
No estacionamento tinham diversos carros da Argentina e do Uruguai, além de diversas cidade do Brasil. Um grupo de Argentinos viu escrito Ushuaia na moto e me abordou, dizendo que já morou lá. Enquanto eles entusiasmavam com minha viagem eu não sabia onde punha meus olhos. Segurava eles para não ir nas mulheres ele ia para as partes baixa dos homens. Aí eu tive que ficar olhando para a moto.
Na minha primeira ida ao banheiro foi engraçado e alguém deve ter rido de mim. Fiquei rodeando o prédio e não via placa de "Ele/Ela", foi quando vi um casal entrar num e eu entrei atrás. Para as necessidades fisiológicas tem portas, ainda bem. rsssss
Atenção: Assim como não gostamos quando alguém nos chama de "motoqueiro" em vez de motociclistas, eles não aceita o termo "nudismo". É NATURISMO. Chic, né?
Na foto aparece eu como vim ao mundo. Alguma coisa estranha, nada mais do que minha mão.

08/01/09 - Curiba - Praia do Pinho (B. Camboriú) - 287 km


Antes de sair de Curitiba tive que procurar a Seguradora que já era contactada para fazer meu seguro Carta Verde. Demorou um pouco porque tive que achar um banco para pagar. Agora estou com a apólicie em mãos.
Por volta das 10 hs estava na estrada rumo à Praia do Pinho. No caminho, tentando acabar com a pressa que me atormenta constantemente, fui sacrificando e conhecendo as praias do litoral Catarinense: Piçarras, Penha, Navegantes e Balneário Camboriú. Nesta, parei por uns 40 minutos para tomar uma água de coco e chupar um picolé.
Cheguei à praia do Pinho às 16:00 hs onde consegui me acampar num camping muito organizado (do jeito deles, é claro) cujo relato passo para o dia seguinte.
Na foto, estou em frente o Beto Carreiro World

07/01/09 - Curitiba - Viagem de trem

Conforme planejado, às 08:15 estava dentro de um trem com percurso Curitiba/Morretes. Foi mais um golpe contra uma deficiência psicológica que carrego desde a infância: a ânsia por chegar ao destino. Com essa viagem, lutei bastante, mas fiquei calmo.
A velociada máxima do trem é de 25 km/h e ainda tivemos que permanecer por mais de 40 minutos parados no meio da serra aguardando liberação do tráfego. Cheguei nessa pequena cidade e foi difícil achar algo para comer, tendo em vista que todo restaurante vende um tal de "Barreiro", comida típica da cidade (feita com carne de boi, a mais dura, e cozida por 7 horas de um dia para outro) e frutos do mar. Custei para arrumar um bifão.
É um passeio bom para pessoas comum, não para motociclista. Tem muita serra mas pouca emoção.
Só tinha ônibos para retornar para Curitiba às 14:30 e cheguei às 16:30.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

06/01/09 - Curitiba


Considerando que meus gastos estão abaixo do previsto e ter encontrado um hotel bem localizado e barato, hoje resolvi ficar quieto, sem pilotar, visando conhecer essa capital e também recuperar as energias. Meu dia foi tomado por um ônibus. Entrei nele para fazer um passeio e o danado me tomou 5 horas. Amanhã também ficarei aqui, tendo em vista que comprei passagem para viajar no trem histórico que liga Curitiba à Paranaguá. Dizem que é um passeio maravilhoso, se não pintar serração. Vamos ver.

05/01/09 - S. J. Rio Preto - Curitiba - 771,2 km

Nos primeiros minutos de viagem do dia, passei por um susto tremendo. Ao parar num pedágio para pegar o dinheiro desiquilibrei e, para segurar a moto, torci o pé. Foi uma dor forte e me bateu um medo danado. Mas duas horas depois a dor sumiu. Foi uma viagem cansativa, porém maravilhosa; cheia de curvas, vento, chuva e muito adrenalina. Numa errada andei uns 60 km a mais.
Interessante foi encontrar um dono de posto, de uma cidade do interior do Paraná, que, ao ver a placa da moto, disparou a elogiar a população de Morrinhos por causa do atendimento recebido no Hospital Municipal, quando capotou seu carro nas proximadades do trevo, no início de dezembro proximo passado. Ao lhe dizer que na época eu era diretor do hospita, foi muito legal.
A "Celestina" a rainha da estrada (onde paro ela é sucesso) está colaborando com o consumo. Apesar do peso e dos pontos de atritos da bagagem ela fez uma média de 18 km/litro.
Hoje não tenho fotos

04/01/09 - Morrinhos - S.J.Rio Preto - 378,8 km


De sábado (03/01) para domingo (04/01), dia da saída, dormi em Goiânia para despedir da família que foi um pouco triste por causa das lágrimas. Saí de Goiânia às 6 horas e, ao me aproximar do trevo de Morrinhos, recebo uma convocação de que teria que passar no Posto do Edinho. Chegando lá, eis que encontro uns quinze motociclistas, uns três triciclistas, dois carros e em torno de 20 pessoas aguardando para me conduzir em comboio até Itumbiara, fazendo meu bota-fora.

Quase tudo na minha vida é programado: a aposentadoria, a viagem, a economia de recursos para a viagem, a compra da moto, porém, a amizade que encontrei no meio motociclístico foge a qualquer perspectiva. No comboio à Itumbiara econtravam-se companheiros do Moto Clube "ASAS NEGRAS" de Piracanjuba, Professor Jamil, Rochedo e, claro, os colegas do "Parada Obrigatória" de Morrinhos.

Em poucos minutos que estacionamos as "máquinas" no calçadão da Av. Beira Rio de Itumbiara e começaram a chegar os motociclistas locais. Um ligando para o outro, como se fosse notícia ruim. Parecia um encontro. Até churrasqueira virou tema de conversa para a ocasião.

Não se trata de amizadade. É coisa muito mais forte: é irmandade.

Sobre a viagem tenho pouco a comentar, tendo em vista que saí de Itumbiara às 14 horas e escureceu em São José do Rio Preto, onde me acampei dentro da borracharia de um "crioulo" simpatisíssimo que me deu uma aula de economia: tem carro zerinho, moto e casa para morar tudo tirado da borracharia.