terça-feira, 27 de janeiro de 2009

24/01/09 - Sábado -Ushuaia - Porvenir (chile) - 444 km




Foram mais 149 km de rípio. No meio da estrada o farol auxiliar (de milha) quebrou e caiu sobre o paralama dianteiro estragando a pintura. Cortei os fios que o ligava e o guardei para verificar a possibilidade de solda. Foi uma viagem muito cansativa, devido ao cascalho e, também, aos trämites burocráticos nas aduanas. Como a roda dianteira da moto estava com pouco contato com o cascalho (parecia madame no barro), entäo passei a mochila para o guidäo. Melhorou a frente mas comecou a jogar a traseira, cansando muito meu braco esquerdo. Cheguei no primeiro hotel que encontrei e paguei U$ 40,00 por um apartamento que valia R$ 60,00. No caminho, entrei na cidade de Rio Grande na Argentina, sobre a qual gostaria de fazer algumas consideracöes: trata-se de uma cidade nova e planejada. Primeiro elogio o arquiteto que a criou e depois aos administradores que tomaram conta da cidade, posteriormente. Trata-se da cidade mais organizada e bem cudada que já vi. Nao tem letreiros, as casas todas pintadas recentementes (acho que o governo troca tinta por IPTU, para as pessoas pintarem suas casas). Apesar do vento a cidade é rigorosamente asseada. Tá certo que lá corre dinheiro. É zona franca, por isso tem diversas indústrias e seu colo contem gás de petroleo. Mas, lá o chefe de postura da cidade deve ser eterno, näo deve ser trocado a cada quatro anos como no Brasil. Nas fotos a celestina sem os farois auxiliares na estrada de cascalho, ela dentro do navio de Porvenir a Punta Arenas e umas estátudas dos primordios habitantes dizimados pela colonizacäo.

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